Para completar o dia de reuniões e entrevistas do clube, a diretoria executiva também fez a sua convocação para uma coletiva, desta feita às 17 horas na sala de imprensa do Vovô.
Por certo, os últimos acontecimentos envolvendo a agremiação, notadamente a perda de invencibilidade do time no Estádio Castelão e por dois gols de diferença, para o Vasco de PC Gusmão, herói do acesso alvinegro à Série A, será o prato quente desta conversa com a imprensa e os setoristas do clube.
Com todo esforço para melhorar a produção do time - que caiu vertiginosamente no período pós-Copa do Mundo - Mário Sérgio conseguiu apenas uma vitória à frente do grupo, que foi o triunfo sobre o Grêmio/RS, no Estádio Castelão. De resto, foram quatro derrotas e um empate, o que ainda é pouco para a pretensão de permanência na Série A do Brasileiro, ou quem sabe até para uma disputa de vaga na Copa Sul-Americana.
Em casa
Indagado sobre sua permanência ou não à frente do clube - do ponto de vista de sua vontade própria - Mário Sérgio foi incisivo: "Eu não pedi para vir treinar o Ceará. Foram me convidar na minha casa e resolvi aceitar porque vi uma oportunidade de realizar uma boa campanha", explicou o comandante alvinegro.
Mário foi muito questionado sobre o fato de o Ceará estar começando a perder o status de defesa menos vazada do campeonato. "Não adianta nada ter defesa menos vazada e cair para a Segunda Divisão. Você tem que arriscar, jogar para a frente. Ficar só empatando não resolve nada porque o campeonato premia os melhores, os mais ofensivos",opinou o treinador.
A questão de ter mudado demais a formação titular foi outro ponto levantado junto a Mário Sérgio. "Eu vou mudar quantas vezes quiser porque sou o treinador. Quando cheguei, o time não vencia há sete jogos, então, enquanto não encontrar a equipe ideal, vou mudar", avisou.
O próximo jogo do Alvinegro será contra o líder Fluminense, nesta quarta, às 19h30 no Estádio Engenhão. Michel e Anderson retornam após cumprirem suspensão automática.
Ivan Bezerra - Diário do Nordeste
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